Neste mês de Março, dedicado à Mulher, o Dia da Mulher Cabo-Verdiana comemora-se a 27.
Para assinalar esta data, a direção da Associação Caboverdeana decidiu organizar um debate através das plataformas digitais, dedicado ao tema: “Mulher Cabo-verdiana: pilar da família numa sociedade patriarcal”.
Neste, que será o nosso primeiro debate on-line, gostaríamos de levar a cabo uma reflexão sobre as repercussões nas sociedades atuais da reprodução da estrutura tradicional familiar cabo-verdiana, que é monoparental, cabendo às mulheres a quase totalidade das responsabilidades, sendo reconhecido que muitos dos maridos ou parceiros adoptam uma atitude demissionária.
Apesar da legislação aprovada no pós-independência no país, obrigando ambos os progenitores a assumirem cabalmente as responsabilidades inerentes à educação dos filhos, pretende-se questionar em que medida esta realidade histórica se reproduz ainda nos dias de hoje e inclusivamente, no seio das comunidades emigradas, e neste caso específico, em Portugal.
Que repercussões tem esta realidade social a vários níveis e que medidas podem ser adotadas para alterar estes comportamentos?
Dia 27 de Março 2021
17h30 em Portugal
Debate Online via plataforma Zoom.
Oradoras convidadas
- Fátima Carvalho – Psicóloga
- Lúcia Furtado – Ativista
- Cláudia Resende – Socióloga
- Zazá Barros – Ativista
Moderadora
Fernanda Silva – Vice-presidente da ACV
Participações especiais
Joaquim Vaz – Presidente da Assembleia Geral – ACV
Heloísa Monteiro – Professora de música
Encerramento
Filomena Vicente – Presidente da ACV
Fátima de Carvalho
Nacionalidade cabo-verdiana e portuguesa é natural da Cidade da Praia- Cabo Verde, licenciada em Psicologia Clínica com pós-graduada em Neurociências.
- Carreira de 12 anos ao serviço da Embaixada de Cabo Verde em Lisboa
- Dirige o Centro Pedagógico e de Desenvolvimento Pessoal -Mind Challenge ®
- Vreadora suplente na Câmara Municipal do Seixal
- Comissária Nacional do Partido Socialista.
- Membro do Secretarido da Federação e da Concelhia das Mulheres – Igualdade e Direitos e membro da Comissão Política do PS Seixal.
- Integra os órgãos sociais da Associação de Saúde e Solidariedade da Diáspora Cabo-verdiana (ASSD – CV), recém criada associação com sede em Portugal.
Lúcia Furtado
Nascida em Lisboa e filha de pais cabo verdianos. Licenciada em Contabilidade e Administração pelo ISCAL.
- Ativista anti-racista e feminista.
- Uma das Fundadoras da Femafro – Associação de Mulheres Negras, Africanas e Afrodescendentes em Portugal onde atualmente exerce a função de Presidente da Direção.
- Colabora também com os coletivos Consciência Negra e Mulheres Negras Escurecidas.
Cláudia Resende
Nascida em Angola. Reside em Portugal há 45 anos. Filha de um cabo-verdiano e uma portuguesa que residia em Cabo-Verde com os seus pais.
- É socióloga na Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais
- Investigadora colaboradora no Centro de Investigação de Ciências Sociais e Humanas (CICS.NOVA.FCSH).
- Fez intervenção reeducativa com população prisional feminina e masculina num Estabelecimento Prisional Especial junto a Lisboa.
- Foi líder associativa com enfoque nos imigrantes e seus descendentes.
- Fez parte do I Grupo Coordenador da Luta Anti-Racista, na década de ’90, cujas reuniões eram na sede da própria Associação Caboverdeana de Lisboa.
Zazá Borges
Natural Angola, filha pais cabo-verdianos.
- Faz parte da direção da Associação Cabo-verdiana de Hamburgo – Alemanha.
- Criou o grupo PALOP HAMBURG.
- Colabora com a Embaixada de CV em Berlin.
- Colabora no programa Nação Global da RCV.
- É locutora da Rádio Brockton FM Europa.
- Ativista social e defensora das mulheres.
- Luta contra a violência doméstica.
- É docente no Instituto de Competência Inter-cultural da Academia de Polícia de Hamburgo.
A gravação do Debate será apresentada aqui brevemente
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