Seminário - Cabo Verde na Afirmação

Seminário “Cabo Verde na Afirmação” + Jantar Dançante

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No âmbito das comemorações do Dia da Língua Materna (21 de Fevereiro) e do Dia da Mulher Cabo-verdiana (27 de Março), a ACV tem o prazer de vos convidar para o Seminário  Cabo Verde na Afirmação.

Teremos como oradores convidados: 

PAINEL I –  LINGUA MATERNA 

  • Drª Aracy Cruz
  • Dr. Joaquim Vaz
  • Dr. Tjerk Hagemeijer 

PAINEL II – A MULHER CABO-VERDIANA 

  • Drª Aurora Almada
  • Drª Cláudia Resende
  • Drª Fernanda Silva
  • Srª Maria Fortes 

Moderação –  Dr. Hilarino da Luz

A sessão terá lugar no próximo dia 15 de Abril de 2023 (Sábado), pelas 16h00 nas nossas instalações (Rua Duque de Palmela, nº 2, 8º andar, ao Marquês de Pombal).
Haverá também às 20h00 do mesmo dia um Jantar animado com música ao vivo, interpretada pelo duo  Adérito Pontes e Janise da Silva.

Estão todos convidados!


Agenda

15 Abril 2023 – 16h00 – Colóquio
15 Abril 2023 – 20h00 – Jantar Dançante

Associação Caboverdeana
Rua Duque de Palmela
Nº2 – 8º Andar – Lisboa


Hilarino da Luz

Hilarino da Luz

Moderador

Doutorado Contratado da NOVA FCSH e Investigador Doutorado Integrado do CHAM, Centro de Humanidades, da NOVA FCSH, onde foi Bolseiro de Pós-Doutoramento de julho de 2015 a junho de 2018.

Hilarino da Luz, natural de Cabo Verde, é:

  • Doutor em Estudos Portugueses, especialização em Literaturas e Culturas de Língua Portuguesa (2013)
  • Mestre em Estudos Portugueses, especialização em Estudos Literários (2008)
  • Licenciado em Línguas e Literaturas Modernas, Variante de Estudos Portugueses, com um Minor em Formação Educacional Geral e Didática do Português (2006), pela NOVA FCSH.

Possui uma vasta experiência profissional, sobretudo na docência em Portugal e Cabo Verde, no setor editorial e na bibliotecnia.

Tem organizado e participado em vários congressos internacionais em países como Angola, Brasil, Cabo Verde, Colômbia, Espanha, Itália, Moçambique, Polónia,  Portugal e São Tomé e Príncipe.

Tem experiência na orientação de teses de doutoramento, mestrado e de monografias de licenciatura. Tem participado em júris de mestrado e monografias de licenciatura em Portugal e Cabo Verde.

Leciona cursos de Verão e de Ano Novo na NOVA FCSH. Lecionou Didática do Português Língua Não Materna e leciona Leitura Escrita e Sociedade no Mestrado em Português Língua Segunda na Universidade de Santiago, Cabo Verde, onde  tem participado em missões internacionais como Professor Visitante (2022 e 2023).

Participou em missões internacionais  de investigação na Universid del Norte, Barranquilla, Colômbia, e MARAPA, São Tomé e Príncipe. 

É Presidente do Júri do Prémio Literário Januário Leite. Participa no “Programa Cientificamente Provável” através do CHAM.

Em 2021, com a “Cartas com Ciência”, ganhou o segundo lugar do Prémio Go Green GO Social NOVA FCSH / Santander Universidades.

Tem várias publicações por peer review.

É membro permanente da Comissão Científica dos Colóquios Internacionais da Lusofonia e Vogal da Mesa da Assembleia Geral da Associação Internacional dos Colóquios da Lusofonia (AICL) e da Comissão Científica da revista indexada NJINGA e SPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras.

É, ainda, membro do projeto CONCHA, financiado pela EU e do projeto WomenLit, financiado pela FCT.


Painel I –  Lingua Materna


Aracy Cruz

Aracy Cruz

Língua Materna Utilizada na Comunicação pela Segunda Geração

Nascida em São Vicente, cresci lá até aos 10 anos. Ou seja, as lembranças que tenho da minha terra mãe são dos olhos de uma criança inocente.

Sou grata por ter muitas delas, principalmente depois de tanto tempo fora. Cheguei a Portugal aos 10 anos, vivendo em Aveiro até aos 18. Não foram anos fáceis, mas com certeza moldaram a pessoa que sou hoje. Embarquei na aventura de criar uma vida independente em Lisboa, mas mais que isso vim à procura da minha gente.

Tinha uma enorme sede de conectar com a minha comunidade, encontrar um senso de pertencer. Desde então vivo com orgulho das minhas origens, honrando a minha cultura e a trabalhar para levar o nosso legado mais longe.

O meu percurso académico e profissional está longe de terminar e o objectivo é continuar a crescer para eventualmente conseguir contribuir de melhor forma para a comunidade.


Joaquim Vaz

Joaquim Vaz

O Crioulo de Cabo Verde enquanto Língua Neolatina

Natural de Cabo Verde, Santa Catarina, Licenciado em Filosofia pela Universidade Católica Portuguesa, Mestrado e Doutoramento em Ciências da Educação pela Universidade Católica Portuguesa. 

  • Professor de Quadro de Nomeação Definitiva no Agrupamento de Escolas de Leal da Câmara, Rio de Mouro. 
  • Professor e Formador no Estabelecimento Prisional de Sintra. 
  • Representante de Grupo de Filosofia, Psicologia e Área de Integração. 
  • Provedor do Aluno e Membro do Gabinete de Apoio ao Aluno com assento no Conselho Pedagógico do Agrupamento.

Tjerk Hagemeijer

Tjerk Hagemeijer

O Cabo-verdiano em São Tomé e Príncipe e a Língua

Professor associado do Departamento de Linguística Geral e Românica da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (FLUL) e investigador do Centro de Linguística da Universidade de Lisboa (CLUL).

Desenvolve investigação na área do contacto de línguas, em particular sobre a gramática e aspetos socio-históricos dos crioulos do Golfo da Guiné e do português em África.

Para mais detalhes sobre a sua atividade académica aqui


PAINEL II – A MULHER CABO-VERDIANA

Aurora Almada e Santos

Aurora Almada e Santos

O Contributo da Mulher Africana para a Independência de Cabo Verde

Investigadora do Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa, onde se tem dedicado ao estudo da dimensão internacional da descolonização portuguesa.

É autora de diversas publicações, designadamente capítulos de livros e artigos em revistas científicas.

Tem participado, com a apresentação de comunicações, em encontros científicos nacionais e internacionais.

No âmbito das suas funções de investigadora merecem ainda destaque o desempenho de outras atividades como a edição de publicações, a organização de conferências, a revisão de artigos e a execução de projetos de investigação.


Cláudia Resende

Cláudia Resende

(In)visibilização da Mulher Cabo-verdiana em Meio Prisional

Socióloga nos Serviços Centrais da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais de Portugal.

É investigadora colaboradora do CICS.NOVA.FCSH no grupo de Investigação: Direitos, Políticas e Justiça.

Os seus temas de interesse estão voltados para a reabilitação  prisional; staffs prisionais; grupos minoritários, particularmente no que concerne a pertenças religiosas e racismo. 

Foi Técnica Superior de Reeducação numa prisão central especial com intervenção com população feminina, masculina e mista. Nessa altura, coordenou diversos projetos de intervenção sócio-educativa, nomeadamente o África Minha.

Foi vice-presidente de uma associação etnico-juvenil voltada para a integração de imigrantes.

É filha de pai cabo-verdiano, com o que tal traduz na sua forma de sentir, fazer e pensar o mundo social


Fernanda Silva

Fernanda Silva

A Mulher Cabo-Verdiana, que Qualificação?

Natural de Cabo Verde, Ilha de São Nicolau. Licenciada e com grau de Mestre em Engenharia Agronómica, pela Universidade de Lisboa – Instituto Superior de Agronomia. Após a conclusão da licenciatura é convidada para integrar a equipa de investigação do Departamento de Química Agrícola do Instituto Superior de Agronomia. 

Por motivos de precariedade laboral, abandona este cargo e dedica-se à área do ensino.

Com o passar dos tempos, apercebe-se que nutre de duas paixões – Agronomia e Educação. Assim, decide abraçar o Ensino e torna-se professora de Matemática no ensino Secundário. Além de ensinar matemática, leciona várias áreas ligadas ao Ensino Profissional.

Apesar de estar mais dedicada ao ensino, manteve-se sempre ligada ao Instituto Superior de Agronomia no desenvolvimento de Projetos na área da Segurança Alimentar para os países da CPLP, nomeadamente para Cabo Verde. Esta ligação à investigação, levou-a a participar em várias conferências e simpósios relacionados com esta temática, onde apresentou várias comunicações em diversos formatos.

Foi Professora Convidada  para  lecionar a nível de Mestrado e acompanhar estágios de mestrados  no departamento de Engenharia Agro-industria e Agronomia Tropical no Instituto Superior de Agronomia. 

Desde 2020, que é coordenadora do Centro Qualifica do Município do Barreiro, onde desenvolve as funções inerentes  à Educação e Formação de Adultos.


Maria José Fortes

Maria Fortes

O Pulsar da Vida e do Dia a Dia da Mulher Cabo-Verdiana

Maria José Ramos Fortes é uma mulher simples, mas de personalidade forte. Aventurou-se e derramou muitas lágrimas sem nunca desistir. Sempre lutou com todas as suas forças e apoio moral dos seus familiares e amigos.